sexta-feira, 13 de junho de 2008

Precisa-se de uma casa...Uma casa sem medo de ser invadida. Precisa-se de uma casa cujas paredes sejam feitas de abraços, mistura de cimento de carinhos e tijolos de afeição. Uma casa com pisos de madeira perfumada,lembrando aromas de flores e campos transformados. Uma casa com escadas que conduzam a um sótão de sonhos armazenados. Procura-se uma casa ampla com espaços para acomodaro desejo de viver na tranqüilidade, no sossego. Uma casa pintada de branco com nuances de paz e raios de luz por todos os cantos.É imprescindível que possua claridade transparente. Uma casa com amores- perfeitos plantados no jardim e gerânios,ao redor dela, acariciando as pedras dos seus alicerces. Algumas roseiras são indispensáveis... Além do mais, necessário é que exista um banco com nomes gravados a canivete com juras de eternidade. e que, junto a esse banco, haja uma árvore com galhos cheios de ninhos de pássaros. Procura-se uma casa que tenha, em seu interior mais secreto, uma lareira constantemente aquecendo o inverno e, no teto, uma clarabóia imensa por onde se possa ver as estrelas nas noites de verão.Precisa-se de uma casa de memórias guardadas porque é urgente desenterrar lembranças. para este espaço amplo e infinito, a capacidade de nos maravilharmos.

sábado, 7 de junho de 2008

Existiu um lenhador que acordava às 6 horas da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite. Esse lenhador tinha um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança. Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho. Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada. Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem e portanto não era confiável. Quando ela sentisse fome comeria a criança. O lenhador sempre retrucando com os vizinhos, falava que isso era uma grande bobagem. A raposa era sua amiga jamais faria isso. Os vizinhos insistiam: “Lenhador, abra os olhos! A raposa vai comer seu filho. Quando sentir fome, comerá seu filho!” Um dia, o lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários, ao chegar em casa viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensangüentada... O lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa... Ao entrai no quarto desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranqüilamente e ao lado do berço... uma cobra morta. O lenhador enterrou o machado e a raposa juntos. Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito, siga sempre o seu caminho e não se deixe influenciar.., mas, principalmente, nunca tome decisões precipitadas...